Fertilização In Vitro ou Inseminação Artificial?

Uma dúvida comum no consultório: fertilização in vitro ou inseminação artificial?

A Drª Cíntia Morel Corrêa explica como são feitos estes procedimentos e qual a indicação de cada um.

A Inseminação Intra-uterina é um procedimento de baixa complexidade, indolor, semelhante a um exame ginecológico. Consiste na introdução de espermatozoides preparados em laboratório diretamente na cavidade uterina, através de um cateter apropriado. Este procedimento é indicado para casos onde existam dificuldades como muco cervical inadequado, alterações anatômicas de colo, problemas na qualidade do sêmen, entre outros. O esperma a ser utilizado pode ser do parceiro ou proveniente de banco de sêmen – congelado, de doador anônimo – dependendo de cada caso clínico. As etapas do procedimento são: indução de ovulação, coleta e preparo de sêmen e colocação dos espermatozóides selecionados no fundo do útero. As taxas de gravidez através de IIU são de 20 a 25% por tentativa, em casos bem selecionados

A fertilização in vitro é a uma das técnicas mais utilizadas de reprodução assistida. Conhecida popularmente como “bebê de proveta”, há mais de 30 anos vem ajudando inúmeros casais a realizar o sonho de ter um filho. Importante lembrar que para uma gravidez ocorrer de forma natural, o ovário deve liberar um óvulo que vai unir-se ao espermatozóide na trompa, resultando na fertilização. Já durante o processo de fertilização in vitro, esta união ocorre em laboratório, após coleta e cultivo em meios especiais do óvulo e espermatozóide. Se bem sucedida esta fertilização dará origem ao que chamamos de pré-embriões, que serão transferidos para o útero após cultivo por um período de dois a cinco dias.

Indicações FIV
– Problemas nas trompas
– Endometriose
– Infertilidade sem causa aparente
– Fator masculino de leve à moderada gravidade

Se você quiser saber mais sobre o diagnóstico de infertilidade, acesse aqui. 

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