O que é ?

FIV – Fertilização In Vitro

A Fertilização In Vitro (FIV) é a uma das técnicas mais utilizadas de reprodução assistida. Conhecida popularmente como “bebê de proveta”, há mais de 40 anos vem ajudando inúmeros casais a realizar o sonho de ter um filho.

Importante lembrar que, para uma gravidez ocorrer de forma natural, o ovário deve liberar um óvulo que vai unir-se ao espermatozóide na trompa, resultando na fertilização (in vivo). Já durante o processo de FIV, os óvulos maduros serão fertilizados pelos espermatozóides no laboratório  de duas formas  : FIV clássica ou Injeção Intracitoplasmática de espermatozóides (ICSI).

Se bem-sucedida esta fertilização dará origem aos embriões, que serão transferidos para o útero após cultivo por um período de três a cinco dias.

Qual a diferença?

FIV Clássica x ICSI

FIV clássica:

Os óvulos maduros coletados e espermatozoides capacitados são colocados juntos em uma placa de laboratório com meios de cultura na  estufa.  Os espermatozoides penetram nos óvulos naturalmente e os embriões resultantes são transferidos para o útero materno. Este foi o método inicial dos procedimentos de FIV. Atualmente ainda é utilizado em algumas clinicas mas, para a grande maioria, a ICSI  é a técnica escolhida.

Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides – ICSI

A ICSI é o método mais eficaz de fecundação do óvulo pois , através de instrumento denominado micromanipulador, um único espermatozoide é injetado no interior de cada óvulo promovendo a fertilização. Utilizada com muito sucesso nos casos mais severos de infertilidade masculina, a ICSI é uma técnica associada à fertilização in vitro convencional.

Indicações FIV \ ICSI

  • Problemas nas trompas \ Ligadura de trompas;
  • Problemas de ovulação;
  • Endometriose: mulheres acima de 35 anos;
  • Infertilidade sem causa aparente;
  • Casais homoafetivos;
  • Insucesso após inseminações artificiais;
  • Mulheres sem parceiro que desejam engravidar;
  • Casais homoafetivos;
  • Casais que necessitam realizar exame genético nos embriões;
  • Fator masculino: alterações na quantidade ou qualidade do sêmen;
  • Vasectomia.

Fertilização In Vitro

Etapas da FIV\ICSI

1) Estimulação Ovariana

Estimulação dos ovários com medicamentos injetáveis para produzir maior número de óvulos. É monitorada por ecografias seriadas. Esta etapa inicia até o 3º dia do ciclo menstrual e tem duração média de 9 a 11 dias.

2) Punção Folicular + coleta e preparo do sêmen

É realizada em sala cirúrgica sob sedação.  Através de ecografia transvaginal os folículos produzidos são puncionados e o líquido folicular é  analisado no laboratório  e os óvulos identificados são colocados na estufa. A duração do procedimento é inferior a 30 minutos.

3) Fecundação dos óvulos e cultura embrionária

A fertilização consiste em colocar os óvulos em contato com os espermatozoides. Na ICSI, que é o método mais utilizado, um espermatozoide é introduzido em cada óvulo maduro. O cultivo  dos embriões nas  estufas é acompanhado por 5 a 7 dias .

4) Transferência dos embriões para o útero materno

É realizada pelo médico sob visão ecográfica. O procedimento é indolor e semelhante a um exame ginecológico. O melhor embrião (ou embriões) produzidos são colocados no interior do útero através de uma cânula que os deposita no local mais propício para a implantação. A paciente permanece deitada por 30 minutos e é liberada para casa com as orientações pertinentes. O parceiro(a) pode acompanhar esta etapa do procedimento.

5) Confirmação da gravidez

Após 10 a 12 dias é realizado a dosagem de HCG quantitativo no sangue. Sendo positivo, realizamos uma ecografia transvaginal após 15 a 20 dias e a paciente já pode ser encaminhada para iniciar o pré-natal com seu obstetra de origem.

6) Taxas de gestação em FIV e ICSI

As taxas variam de acordo com a idade da paciente, número e qualidade de óvulos e embriões obtidos e também fatores individuais. As taxas de gestação alcançam 50% por ciclo de tratamento em mulheres abaixo de 35 anos. Após os 40 anos encontramos gestação em torno de 20%. Acima de 45 anos, as taxas são inferiores a 5%.

Fertilização In Vitro

Taxas de Êxito

%

FIV - ICSI

%

Ovodoação

Fertilização In Vitro

Criopreservação de Embriões

Consiste no procedimento de congelamento dos embriões excedentes em um ciclo de FIV.
Um bom programa de congelamento é indispensável para que os centros de reprodução assistida forneçam segurança aos pacientes, oferecendo também a possibilidade de novas transferências de embriões em caso de necessidade ou desejo de tentativas posteriores.
Também é necessária quando se realiza exame genético no embrião. A transferência de embriões congelados apresenta altas taxas de sucesso na obtenção de gravidez.

Indicações:

  • Embriões excedentes em ciclo de FIV;
  • Síndrome de hiperestimulação ovariana;
  • Endométrio não receptivo: elevação prematura da progesterona
  • Programa de ovodoação;
  • Acúmulo de embriões para preservação de fertilidade ou postergar a maternidade (casos de câncer ou menopausa precoce na família);
  • PGT-A \ PGT-M:  para realizar teste genético nos embriões é realizado uma biópsia sendo portanto  necessário congelar os embriões até que se obtenha o resultado do exame.

Fertilização In Vitro

Transferência de embriões congelados (TEC)

Os óvulos maduros coletados e espermatozoides capacitados são colocados juntos em uma placa de laboratório com meios de cultura na estufa. Os espermatozoides penetram nos óvulos naturalmente e os embriões resultantes são transferidos para o útero materno.

Este foi o método inicial dos procedimentos de FIV. Atualmente ainda é utilizado em algumas clinicas mas para a grande maioria, a ICSI é a técnica escolhida.

Vantagens:
• Aumento das taxas de implantação;
• Aumento das taxas de gravidez em curso;
• Diminuição do risco da Sindrome de Hiperestimulação Ovariana;
• Menor risco de parto prematuro;
• Bebês com maior peso ao nascimento;
• Menor chance de sangramento na gestação.

A explicação está na receptividade endometrial que pode ficar prejudicada em ciclos frescos, em decorrência da estimulação do ovário e produção de níveis do hormônio estradiol suprafisiológicos.

Postula-se que os altos níveis de estradiol decorrente de um maior número de óvulos maduros sejam deletérios para a implantação do embrião.

Os resultados superiores observados nos ciclos de transferência de embriões congelados poderiam ser explicados por uma melhor sincronia entre embrião e endométrio alcançada com ciclos de preparação isolada do endométrio, um ambiente mais natural e parecido com o que existe na concepção espontânea.

Os estudos atuais mostram que as mulheres que transferiram embriões frescos têm chances aumentadas de gerarem bebês pequenos, chamados de “PIGs” (pequeno para a idade gestacional). Bebês nascidos de embriões congelados, foram, em média, 253 gramas maiores que os demais.  Outra revisão de artigos científicos demonstrou que os bebês nascidos de embriões congelados tinham 16% menos risco de serem prematuros.

melhores de gestações deveremos considerar congelar todos os embriões e transferi-los em uma data posterior, ao invés de transferi-los frescos.

É bom que se saiba que a transferência de embriões congelados é mais simples e as medicações utilizadas são orais ou transdérmicas. Atualmente a realização da transferência em ciclo natural, aproveitando a ovulação espontânea da paciente pode ser a melhor opção para muitas mulheres.

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