O aumento da obesidade em todo o mundo tornou-se uma questão de saúde pública, tendo em vista suas deletérias consequências na saúde, especialmente no sistema cardiovascular.. Estudos recentes demonstram repercussão também na fertilidade masculina.
O mecanismo específico da obesidade e infertilidade masculina possui vários pontos obscuros, mas é provável que esteja ligado a alterações hormonais.
O obeso tem tendência a apresentar níveis estrogênicos elevados e baixos de testosterona, comprometendo a espermatogênese e também a performance sexual.
Desde que há obeso fértil e obeso com comprometimento severo da capacidade reprodutiva, há evidencia de uma genética desfavorável comprometendo alguns indivíduos obesos onde os índices de testosterona são baixos.
O hormônio INIBINA B, relacionado positivamente com o número de células de Sertoli, responsáveis pela produção de espermatozoides, diminui com a obesidade e como óbvia consequência, quanto mais baixo for, mais baixa será a concentração espermática.
Homens obesos exibem três vezes maior chance de apresentar diminuição do número e também, da motilidade espermática em comparação com aqueles com Índice de massa corporal (IMC) normal.
A taxa de fragmentação do DNA espermático em homem jovem e saudável é de 3 a 5%, ao passo que em indivíduos com sobrepeso e obesidade, ultrapassa 25-30%, podendo dificultar a obtenção de gravidez.
É de conhecimento público a importância de cultivar uma vida e alimentação saudável e salientamos a necessidade de incluir nos benefícios da dieta e exercícios a preservação da fertilidade masculina.
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