Já está bem comprovado que a idade da mulher tem influência sobre a reprodução e sobre a saúde do feto. A partir dos 35 anos de idade delas, as possibilidades de sucesso na concepção diminuem, assim como aumentam as chances de abortos e complicações na gravidez como aumento da pressão arterial, diabetes gestacional, doenças cromossômicas no feto entre outras.
Entretanto, hoje os estudos apontam também para a importância da idade paterna. Embora os homens não parem de produzir espermatozoides, como ocorre com a mulher quando entra na menopausa, a medida que o homem envelhece, há uma diminuição tanto na quantidade quanto na motilidade de espermatozoides. Além disso, estes espermatozoides podem sofrer mutações com o avançar da idade, interferindo na chance de gravidez e na saúde do feto.
Portanto, com o passar dos anos, a fertilidade masculina também diminui, porém em proporções bem menores da que ocorre com as mulheres.
Em relação à saúde do feto as pesquisas apontam para um pequeno aumento na incidência de doenças congênitas, esquizofrenia, bipolaridade e autismo, e talvez, alguma influência na inteligencia.
É muito importante salientar que não é a idade avançada do pai que vai ser responsável necessariamente por uma ou outra condição, a influência dela, quando ela existe, é considerada pequena.
A maioria das crianças nascidas de pais mais velhos não apresenta estes tipos de doenças, mas o risco não pode ser esquecido e deve ser colocado para os casais que desejam postergar suas gestações.
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