A implantação embrionária é um dos momentos mais decisivos para o sucesso da gravidez! Porém, tem um caminho que começa pela fecundação – quando um dos espermatozoides se projeta para o interior do óvulo, resultando no zigoto. Ele é direcionado para a cavidade uterina pelo movimento das tubas e ao mesmo tempo acontecem as primeiras divisões celulares – a célula primordial, da fusão de óvulo e espermatozoide, se multiplica e passa a ser chamada de embrião. Por volta do 5º dia após a fecundação, o embrião chega ao útero.

O que marca o início da gestação é a fixação do embrião no útero, processo este chamado de implantação embrionária ou nidação. A partir dela tem início a formação da placenta e dos outros anexos embrionários, que auxiliarão o crescimento e desenvolvimento fetal.

Na reprodução assistida, a implantação embrionária ocorre após a última etapa dos processos:
– Inseminação artificial: a implantação é confirmada com o exame de gravidez, cerca de 15 dias após a fecundação.

– Fertilização in vitro – ocorre depois da transferência dos embriões para o útero.

Vale ressaltar que não temos controle em nenhuma técnica de reprodução assistida podendo ocorrer falha de implantação por diversos motivos, entre eles: anomalias genéticas do embrião, problemas na receptividade endometrial provocados por alterações hormonais, infecções, miomas, adenomiose, pólipos e até malformações uterinas congênitas.