Por que os pacientes da África procuram a Clínica Progest? Nas sociedades, em geral, grande valor é atribuído à fertilidade e procriação. Na África, em especial, poder gerar e dar à luz a uma criança são requerimentos quase que imprescindíveis para a confirmação da condição de mulher e da união conjugal. E constituem orgulho para o marido, em particular.

Nos últimos anos, a clínica Progest vem tendo a grata satisfação de receber pacientes da África. Na maioria provenientes de Angola, os casais vêm ao sul do Brasil em busca de tratamento para realizar o sonho de se tornarem mães e pais.

Cíntia Morel Corrêa, diretora científica da Progest, acompanha estes casos. Ela relata que em países subdesenvolvidos – como é o caso de Angola – é muito prevalente a infertilidade por múltiplos fatores. Problemas tubários, secundários a seqüelas de doença inflamatória pélvica provocada por DSTs, não diagnosticadas e nem tratadas no momento adequado, são exemplos. “Somado a isso, é comum encontrarmos problemas em função de infecções pélvicas decorrentes de aborto séptico. A raça negra também apresenta alta incidência de miomas uterinos que, às vezes, são operados e deixam aderências na pelve. Tudo isso interfere diretamente na fertilidade”, afirma a médica.

Violante Domingos, 28 anos, é um exemplo de quem veio de Angola em nome do desejo de ser mãe. Após várias tentativas e tratamentos sem sucesso em seu país, decidiu em conjunto com o marido, Joaquim, que era hora de procurar uma solução do outro lado do Atlântico. Escolheram o Brasil e a Progest. “Tivemos a referência de um casal de amigos que já esteve aqui na clínica. Pegamos o endereço, ligamos e recebemos as coordenadas”, conta Joaquim Domingos.

A ausência de uma medicina qualificada e de recursos tecnológicos para tratar a infertilidade em Angola é um dos motivos do aumento da procura por tratamentos no Brasil. No caso da infertilidade muitos casais não conseguem nem saber por que suas tentativas fracassam.

Pressão familiar

Além da falta de informações sobre as causas da não gravidez as angolanas enfrentam ainda a pressão da família por não conseguir gerar filhos. Antônia Pedro Dias, Susana Leão João e Teresa Bento relatam essa cobrança que produz conflitos. “A cultura africana é muito diferente da brasileira. Quando uma mulher não tem filhos a família do marido vai logo em cima. Nossa riqueza é ter muitos descendentes. Se você não os tem, o resto pouco vale no seu lar. A família chega a pedir para que o marido arrume outra esposa, o que muitas vezes acontece, decretando o fim do casamento”, ressalta Susana.

A especialista da Progest conta que as africanas chegam à clínica cheias de esperança e acabam fazendo do sonho da maternidade seu objetivo de vida. “É preciso um grande apoio para superar a frustração. Se a gravidez não ocorre, a desilusão é muito grande. Trabalhamos sempre tentando fazê-las compreender a dimensão de seus problemas, e o que é realmente possível em termos de tratamento. Por tudo isso, tem sido muito gratificante poder ajudá-las a realizar um desejo tão vital”, conclui Cíntia.

Entrevista: Sonho Realizado!

Progest News: Como foi tomar esta decisão de procurar a Progest?

Joaquim: – Foi a partir de uma conversa com amigas que já passaram pela experiência e tiveram resultados positivos. Já havíamos tentado com diversos médicos em Angola, sem sucesso. Felizmente fizemos o tratamento aqui e deu tudo certo. Violante está grávida de um mês e uma semana. É muita emoção, depois de atravessar o oceano em busca deste sonho que tanto almejamos.

Progest News: E a gravidez, como está?

Violante: – Vai bem. É emocionante! Faço os exames, vejo o bebê lá se formando e quero que a barriga cresça logo.

Progest News: Por que o Brasil?

Joaquim: – Para nós o Brasil é mais fácil, por causa do idioma. A África do Sul também é uma opção, mas lá se fala inglês. Vir para cá foi a decisão acertada, pois agora sairemos daqui levando um gaúcho.

entrevistados

Mais informações sobre diagnósticos, tratamentos e dicas no nosso blog.

Saiba mais sobre a Sociedade de Reprodução Assistida aqui.